Em Busca da Subjetividade
Palavras de uma pessoa que busca compreender as pessoas.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Minhas eternas condolências à objetividade!
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Maturidade Pensante
Ao participar da primeira aula de uma matéria do quinto período de Psicologia a professora pediu para que os alunos presentes escrevessem um texto a respeito da experiência adquirida com o curso de psicologia até então. Gostaria de compartilhar o texto entregue à professora. Obrigado.
O curso de psicologia me ajudou na compreensão do saber. Tornou-se fundamental para chegar ao alcance de algumas conclusões. Desde a desconfiança até a concretização. Que me perdoe aqueles que são incapazes de pensar com a própria cabeça e usar as próprias ideias, Deus não criou o homem, o homem criou Deus.
Assim como as pessoas assistem programas de televisão, vivem cumprindo leis e os fazem sem questiona-las, elas também rezam. As pessoas em um modo geral, principalmente os brasileiros, foram incentivadas à prática do comodismo. Não, não estou chamando o brasileiro de preguiçoso, ele foi enganado pelo mais forte. Não tem preguiça de trabalhar, nem podem, são acomodados a não pensar. Leis contraditórias e sem uma lógica coerente são aprovadas sem o questionamento da população. Onde está o povo quando os poucos donos do poder debocham? Porque não lutam? É simples pensar em uma resposta. O povo está rezando e assistindo o “Big Brother Brasil”. Diariamente são martelados por cultura pobre e alimentação pelos donos dos veículos de comunicação, padres, pastores e propagandas que vendem sentimentos. A psicologia me ajudou a compreender que não é culpa do povo, eles são apenas vítimas de uma minoria “dinheirada”.
Espero que a psicologia me dê conhecimento para ter um por cento da influência destes poucos e abrir os olhos daqueles que são vítimas de tamanha covardia do congresso, da televisão e das igrejas.
As ideias presentes no texto se baseiam em uma crítica pessoal a respeito da relação do parlamento, igrejas e as mídias em geral com a população.
sábado, 15 de outubro de 2011
Ressalva Interna
Assim, preso dentro de si, permanece aquele que não busca. O mesmo que estará presente, mesmo que sem sentir, quando a madeira fechar seu leito. Sem a busca não haverá de alcançar. Voltar-se para um universo luminoso implica turbar sua mais particular essência. O simples existir, enrustido em uma estrutura física humana, causa a sombra de uma verdade que impede a legitimidade virtuosa de um ser que é único. Buscar é uma bifurcação que separa o caminho do homem. Qual a estrada você deve percorrer para encontrar você mesmo?
Existir de dentro para fora exprimi à vida, igualmente uma criança nasce do ventre e alcança o mundo externo. O homem civilizado é um ser externo. Emprega sua capacidade de ser em absorção, desenvolve-se sustentado por seu próprio auxilio no “desenvolvimento” do mundo que sente e vive. A capacidade de construção do homem está voltada para o ambiente. Um homem, que se acomoda com o ambiente, em sua falta de sentido próprio. A existência de uma essência talvez seja a maior indagação filosófica. Por a existência de uma essência em evidência não causa sua busca. A busca não deve ser alvo de uma investigação ampla ou minuciosa, a busca acontece em pequenos fragmentos da vida através de uma felicidade espontânea, espiritual. Existir de dentro para fora é a própria busca.
Existir de fora para dentro é ser para o mundo, é negar a existência interior. A absorção do mundo externo não implica uma existência, não implica na busca. Absorver é negar o desenvolvimento interior, desenvolvimento único do ser. Contudo, o existir de fora para dentro não impede o desenvolvimento de dentro para fora. Assim a certeza do fim inevitavelmente não antepara o novo para o mundo. O ser interno e particular como algo único, passível do existir de dentro para fora. Não ser único é absorver e, portanto existir de fora para dentro.
A legitimidade de ser único leva à libertação do ser e necessita padecer no próprio ser, em busca de uma legitimidade própria, particular. Árduo é o caminho para aqueles que vivem dentro de si, e não presenteiam a vida com sua virtude interior. Fazer de si a vida e não fazer da vida o mundo.