quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Minhas eternas condolências à objetividade!

Bom saber que apesar da promessa, continuo escrevendo. Mesmo que minha mente se engane, eu continuo escrevendo! Hoje é natal! É um dia completamente diferente de todos! Não adianta eu me identificar como uma pessoa que critica todos os mandamentos cristãos, afinal, eu não sou cristão. Mantenho a mesma crítica ao cristianismo que anos não me fizeram abandonar, mas ao contrário que pensam, aperfeiçoar. Crente sou naquilo que existe no mundo, porém, o concreto está longe de ser a essência da crença que me move em direção ao aperfeiçoamento da subjetividade. O amadurecimento, ou seja, o desenvolvimento daquilo que nos compõe permanece em movimento constante. As palavras sofrem aperfeiçoamento e através delas não é possível descrever o motor, nem tão pouco apura-lo. O trabalho da mente não é único, longe disso. Não é uma formiga formando seu reino, nem um avestruz salvando uma vida! O trabalho que aqui descrevo é uma junção de emoção que é causada pela percepção, pela presença, pela influência do ambiente e a psiquê! Ah, a psiquê! A tal da psiquê é nosso segredo mais profundo, chamado inconsciente! Minha motivação não é dar aulas, não é influenciar, não é objetivar... Apenas subjetivar o contexto que nos é criado, muitas vezes imposto. Dia de natal nos causa uma emotividade superior em comparação aos sábados em família. A carne cortada na mesa têm um valor especial, o refrigerante servido não é apenas aquele guaraná antárctica que é servido em todo domingo. O vinho não pode ser a palavra chave de uma confraternização. A emoção não ocorre apenas pela interpretação dos neurônios. A reunião em família pode bem ser aquela mesma de todos os finais de semana. Sua capacidade de se entregar à aquilo que não lhe é de acordo cria uma efetiva troca de sentimentos fraternos. O ser humano possui um poder, não filogênico, ao se tratar de família. Diversos estudos em torno de tribos e clãs não conseguem ultrapassar a barreira da afetividade familiar. Hoje eu tive a prova da importância de minha família em minha vida. Não quela vida cotidiana, em que mal podemos ver nossos erros, em que mal podemos sentir a presença de quem quer nosso bem (seja por egoísmo ou por altruísmo). A união de família não é uma percepção extra-sensorial, não é uma capacidade além da que nos é esperada. Mas é aquela que nos faz transbordar de emoção, ao momento em que nos importamos com aquilo. Nosso envolvimento diz nossa reação em qualquer reação ao ambiente, na reação ao comportamento alheio e ao nosso próprio psiquê.. Ah o psiquê.. Ah o psiquê!! . A construção da subjetividade é digna de um velho que caminha em um pequeno trecho de uma estrada de terra. O encaixe das ideias não ocorre apenas em função de uma resposta neuronal. Não basta refletir o estímulo externo, o estímulo interno ainda é um campo desconhecido. O desconhecido é aquele homem do saco que nos ameaça de virar sabão, é aquele homem que nos ameaça o colo da mãe, é aquele que nos limitará ao mundo externo! Alguma razão para ama-lo? Diante disso não, porém, se isto o bastasse, já não seriam os mesmos problemas de ontem, os de anteontem, os de sempre! A internalização das ideias não é só um processo, é aquilo que funciona melhor que uma AK-47. A expressão em nossa comunicação pode dizer algo, não tão contundente como o conteúdo da fala, mas diz muito mais do nosso próprio eu que do referido. Qual o motivo oculto do discurso?! A busca eterna nos guiará! . Grande abraço a todos!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Maturidade Pensante

ateu_2010Ao participar da primeira aula de uma matéria do quinto período de Psicologia a professora pediu para que os alunos presentes escrevessem um texto a respeito da experiência adquirida com o curso de psicologia até então. Gostaria de compartilhar o texto entregue à professora. Obrigado.

O curso de psicologia me ajudou na compreensão do saber. Tornou-se fundamental para chegar ao alcance de algumas conclusões. Desde a desconfiança até a concretização. Que me perdoe aqueles que são incapazes de pensar com a própria cabeça e usar as próprias ideias, Deus não criou o homem, o homem criou Deus.

Assim como as pessoas assistem programas de televisão, vivem cumprindo leis e os fazem sem questiona-las, elas também rezam. As pessoas em um modo geral, principalmente os brasileiros, foram incentivadas à prática do comodismo. Não, não estou chamando o brasileiro de preguiçoso, ele foi enganado pelo mais forte. Não tem preguiça de trabalhar, nem podem, são acomodados a não pensar. Leis contraditórias e sem uma lógica coerente são aprovadas sem o questionamento da população. Onde está o povo quando os poucos donos do poder debocham? Porque não lutam? É simples pensar em uma resposta. O povo está rezando e assistindo o “Big Brother Brasil”. Diariamente são martelados por cultura pobre e alimentação pelos donos dos veículos de comunicação, padres, pastores e propagandas que vendem sentimentos. A psicologia me ajudou a compreender que não é culpa do povo, eles são apenas vítimas de uma minoria “dinheirada”.

Espero que a psicologia me dê conhecimento para ter um por cento da influência destes poucos e abrir os olhos daqueles que são vítimas de tamanha covardia do congresso, da televisão e das igrejas.

 

As ideias presentes no texto se baseiam em uma crítica pessoal a respeito da relação do parlamento, igrejas e as mídias em geral com a população.

sábado, 15 de outubro de 2011

Ressalva Interna

nAssim, preso dentro de si, permanece aquele que não busca. O mesmo que estará presente, mesmo que sem sentir, quando a madeira fechar seu leito. Sem a busca não haverá de alcançar. Voltar-se para um universo luminoso implica turbar sua mais particular essência. O simples existir, enrustido em uma estrutura física humana, causa a sombra de uma verdade que impede  a legitimidade virtuosa de um ser que é único. Buscar é uma bifurcação que separa o caminho do homem. Qual a estrada você deve percorrer para encontrar você mesmo?

Existir de dentro para fora exprimi à vida, igualmente uma criança nasce do ventre e alcança o mundo externo. O homem civilizado é um ser externo. Emprega sua capacidade de ser em absorção, desenvolve-se sustentado por seu próprio auxilio no “desenvolvimento” do mundo que sente e vive. A capacidade de construção do homem está voltada para o ambiente. Um homem, que se acomoda com o ambiente, em sua falta de sentido próprio. A existência de uma essência talvez seja a maior indagação filosófica. Por a existência de uma essência em evidência não causa sua busca. A busca não deve ser alvo de uma investigação ampla ou minuciosa, a busca acontece em pequenos fragmentos da vida através de uma felicidade espontânea, espiritual. Existir de dentro para fora é a própria busca.

Existir de fora para dentro é ser para o mundo, é negar a existência interior. A absorção do mundo externo não implica uma existência, não implica na busca. Absorver é negar o desenvolvimento interior, desenvolvimento único do ser. Contudo, o existir de fora para dentro não impede o desenvolvimento de dentro para fora. Assim a certeza do fim inevitavelmente não antepara o novo para o mundo. O ser interno e particular como algo único, passível do existir de dentro para fora. Não ser único é absorver e, portanto existir de fora para dentro.

A legitimidade de ser único leva à libertação do ser e necessita padecer no próprio ser, em busca de uma legitimidade própria, particular. Árduo é o caminho para aqueles que vivem dentro de si, e não presenteiam a vida com sua virtude interior. Fazer de si a vida e não fazer da vida o mundo.