tag:blogger.com,1999:blog-65439823206919766592024-02-08T16:44:12.770-03:00Em Busca da SubjetividadePalavras de uma pessoa que busca compreender as pessoas.Leo Motahttp://www.blogger.com/profile/09136433757486168447noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6543982320691976659.post-13339539864675479962013-12-25T04:34:00.002-02:002013-12-25T04:57:42.457-02:00Minhas eternas condolências à objetividade!Bom saber que apesar da promessa, continuo escrevendo. Mesmo que minha mente se engane, eu continuo escrevendo!
Hoje é natal! É um dia completamente diferente de todos! Não adianta eu me identificar como uma pessoa que critica todos os mandamentos cristãos, afinal, eu não sou cristão. Mantenho a mesma crítica ao cristianismo que anos não me fizeram abandonar, mas ao contrário que pensam, aperfeiçoar. Crente sou naquilo que existe no mundo, porém, o concreto está longe de ser a essência da crença que me move em direção ao aperfeiçoamento da subjetividade. O amadurecimento, ou seja, o desenvolvimento daquilo que nos compõe permanece em movimento constante. As palavras sofrem aperfeiçoamento e através delas não é possível descrever o motor, nem tão pouco apura-lo. O trabalho da mente não é único, longe disso. Não é uma formiga formando seu reino, nem um avestruz salvando uma vida! O trabalho que aqui descrevo é uma junção de emoção que é causada pela percepção, pela presença, pela influência do ambiente e a psiquê! Ah, a psiquê! A tal da psiquê é nosso segredo mais profundo, chamado inconsciente! Minha motivação não é dar aulas, não é influenciar, não é objetivar... Apenas subjetivar o contexto que nos é criado, muitas vezes imposto. Dia de natal nos causa uma emotividade superior em comparação aos sábados em família. A carne cortada na mesa têm um valor especial, o refrigerante servido não é apenas aquele guaraná antárctica que é servido em todo domingo. O vinho não pode ser a palavra chave de uma confraternização. A emoção não ocorre apenas pela interpretação dos neurônios. A reunião em família pode bem ser aquela mesma de todos os finais de semana. Sua capacidade de se entregar à aquilo que não lhe é de acordo cria uma efetiva troca de sentimentos fraternos. O ser humano possui um poder, não filogênico, ao se tratar de família. Diversos estudos em torno de tribos e clãs não conseguem ultrapassar a barreira da afetividade familiar. Hoje eu tive a prova da importância de minha família em minha vida. Não quela vida cotidiana, em que mal podemos ver nossos erros, em que mal podemos sentir a presença de quem quer nosso bem (seja por egoísmo ou por altruísmo). A união de família não é uma percepção extra-sensorial, não é uma capacidade além da que nos é esperada. Mas é aquela que nos faz transbordar de emoção, ao momento em que nos importamos com aquilo. Nosso envolvimento diz nossa reação em qualquer reação ao ambiente, na reação ao comportamento alheio e ao nosso próprio psiquê.. Ah o psiquê.. Ah o psiquê!!
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A construção da subjetividade é digna de um velho que caminha em um pequeno trecho de uma estrada de terra. O encaixe das ideias não ocorre apenas em função de uma resposta neuronal. Não basta refletir o estímulo externo, o estímulo interno ainda é um campo desconhecido. O desconhecido é aquele homem do saco que nos ameaça de virar sabão, é aquele homem que nos ameaça o colo da mãe, é aquele que nos limitará ao mundo externo! Alguma razão para ama-lo? Diante disso não, porém, se isto o bastasse, já não seriam os mesmos problemas de ontem, os de anteontem, os de sempre! A internalização das ideias não é só um processo, é aquilo que funciona melhor que uma AK-47. A expressão em nossa comunicação pode dizer algo, não tão contundente como o conteúdo da fala, mas diz muito mais do nosso próprio eu que do referido. Qual o motivo oculto do discurso?! A busca eterna nos guiará!
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Grande abraço a todos!Leo Motahttp://www.blogger.com/profile/09136433757486168447noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6543982320691976659.post-82785477055602136432012-02-26T15:55:00.001-03:002013-12-25T05:05:19.313-02:00Maturidade Pensante<p><a href="http://lh3.ggpht.com/-XbHyf3xqRrA/T0p__bzvdQI/AAAAAAAAAaU/Eg1fEkYHuyA/s1600-h/ateu_2010%25255B3%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="ateu_2010" border="0" alt="ateu_2010" src="http://lh3.ggpht.com/-Rk-965cnMSA/T0qAASwDCTI/AAAAAAAAAac/NpFNfiIjhHg/ateu_2010_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="160"></a><font size="7">A</font>o participar da primeira aula de uma matéria do quinto período de Psicologia a professora pediu para que os alunos presentes escrevessem um texto a respeito da experiência adquirida com o curso de psicologia até então. Gostaria de compartilhar o texto entregue à professora. Obrigado.</p> <p><em>O curso de psicologia me ajudou na compreensão do saber. Tornou-se fundamental para chegar ao alcance de algumas conclusões. Desde a desconfiança até a concretização. Que me perdoe aqueles que são incapazes de pensar com a própria cabeça e usar as próprias ideias, Deus não criou o homem, o homem criou Deus.</em></p> <p><em>Assim como as pessoas assistem programas de televisão, vivem cumprindo leis e os fazem sem questiona-las, elas também rezam. As pessoas em um modo geral, principalmente os brasileiros, foram incentivadas à prática do comodismo. Não, não estou chamando o brasileiro de preguiçoso, ele foi enganado pelo mais forte. Não tem preguiça de trabalhar, nem podem, são acomodados a não pensar. Leis contraditórias e sem uma lógica coerente são aprovadas sem o questionamento da população. Onde está o povo quando os poucos donos do poder debocham? Porque não lutam? É simples pensar em uma resposta. O povo está rezando e assistindo o “Big Brother Brasil”. Diariamente são martelados por cultura pobre e alimentação pelos donos dos veículos de comunicação, padres, pastores e propagandas que vendem sentimentos. A psicologia me ajudou a compreender que não é culpa do povo, eles são apenas vítimas de uma minoria “dinheirada”.</em> <p><em>Espero que a psicologia me dê conhecimento para ter um por cento da influência destes poucos e abrir os olhos daqueles que são vítimas de tamanha covardia do congresso, da televisão e das igrejas.</em> <p> <p>As ideias presentes no texto se baseiam em uma crítica pessoal a respeito da relação do parlamento, igrejas e as mídias em geral com a população. Leo Motahttp://www.blogger.com/profile/09136433757486168447noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6543982320691976659.post-46400632353811008752011-10-15T02:20:00.000-03:002011-10-15T14:16:06.979-03:00Ressalva Interna<p align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/-lMwRvRkAf0A/TpkYuV6qAgI/AAAAAAAAAZE/xumWA89jwaI/s1600-h/n%25255B7%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="n" border="0" alt="n" src="http://lh4.ggpht.com/-vh0tYvxFYnk/TpkYu6dT8TI/AAAAAAAAAZM/25XbsW3c6Pw/n_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="244" height="184"></a><font size="5">A</font>ssim, preso dentro de si, permanece aquele que não busca. O mesmo que estará presente, mesmo que sem sentir, quando a madeira fechar seu leito. Sem a busca não haverá de alcançar. Voltar-se para um universo luminoso implica turbar sua mais particular essência. O simples existir, enrustido em uma estrutura física humana, causa a sombra de uma verdade que impede a legitimidade virtuosa de um ser que é único. Buscar é uma bifurcação que separa o caminho do homem. Qual a estrada você deve percorrer para encontrar você mesmo? <p align="justify">Existir de dentro para fora exprimi à vida, igualmente uma criança nasce do ventre e alcança o mundo externo. O homem civilizado é um ser externo. Emprega sua capacidade de ser em absorção, desenvolve-se sustentado por seu próprio auxilio no “desenvolvimento” do mundo que sente e vive. A capacidade de construção do homem está voltada para o ambiente. Um homem, que se acomoda com o ambiente, em sua falta de sentido próprio. A existência de uma essência talvez seja a maior indagação filosófica. Por a existência de uma essência em evidência não causa sua busca. A busca não deve ser alvo de uma investigação ampla ou minuciosa, a busca acontece em pequenos fragmentos da vida através de uma felicidade espontânea, espiritual. Existir de dentro para fora é a própria busca. <p align="justify">Existir de fora para dentro é ser para o mundo, é negar a existência interior. A absorção do mundo externo não implica uma existência, não implica na busca. Absorver é negar o desenvolvimento interior, desenvolvimento único do ser. Contudo, o existir de fora para dentro não impede o desenvolvimento de dentro para fora. Assim a certeza do fim inevitavelmente não antepara o novo para o mundo. O ser interno e particular como algo único, passível do existir de dentro para fora. Não ser único é absorver e, portanto existir de fora para dentro. <p align="justify">A legitimidade de ser único leva à libertação do ser e necessita padecer no próprio ser, em busca de uma legitimidade própria, particular. Árduo é o caminho para aqueles que vivem dentro de si, e não presenteiam a vida com sua virtude interior. <u>Fazer de si a vida e não fazer da vida o mundo.</u>Leo Motahttp://www.blogger.com/profile/09136433757486168447noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6543982320691976659.post-52526811522354021402011-10-12T14:09:00.000-03:002011-10-15T02:37:14.570-03:00Pensamentos Subjetivos<p><img src="http://ghiraldelli.files.wordpress.com/2008/09/untitled.gif" width="318" height="250"><font size="6">A</font>nos após abandonar este espaço, resolvi voltar. Acredito nas palavras, no diálogo. Desde a última publicação neste blog ocorreram mudanças em minha vida. Hoje me considero uma pessoa mais disciplinada e menos displicente. Não posso afirmar quais os motivos que me deixaram assim. Hoje não mais estudante de jornalismo resolvi apostar na subjetividade, me bacharelando um psicólogo faço um investimento nas raízes do homem, e me dedico no “porque” das mudanças culturais, sociais e psicológicas do indivíduo. Agrada-me buscar a subjetividade, o lado oculto das ações e comportamentos. Mas minha biografia não é o objetivo do blog.</p> <p>Não esperem uma volta digna de um Nobel. Estas linhas são apenas a introdução de um recomeço. Uma união entre a palavra e o homem que pretendo estabelecer sendo apenas um instrumento. As palavras não foram feitas para quem escreve, foram feitas para quem as lê. A escrita é uma prática, a leitura é uma assimilação de ideias e fonte para a criação das mesmas. A exposição de minhas ideias estará inevitavelmente sujeitas à análise do leitor. Mesmo que este não seja o objetivo da minha grafia. O apelo que faço à você que me lê envolve sua própria conclusão. Não me interprete ou me conheça, apenas use minhas palavras como uma ferramenta para abastecer sua própria compreensão da subjetividade. Busque a particularidade dos pensamentos.</p> <p>Meu compromisso com você não será estipulado por datas. Meu compromisso será apenas de descarregar as letras que se acumulam em pensamentos. Desde já agradeço a oportunidade de publicar as primeiras linhas de um novo começo em um velho espaço em que a subjetividade será a principal característica. Buscar a subjetividade. Obrigado.</p> Leo Motahttp://www.blogger.com/profile/09136433757486168447noreply@blogger.com2